segunda-feira, 10 de abril de 2017

TEATRO "Graciliano, um brasileiro alagoano - Memórias de Heloísa"




FICHA TÉCNICA


ENCENAÇÃO                 MARCO ANTONIO CAMPOS
DIREÇÃO DE ARTE     BETO LEÃO
TRILHA ORIGINAL     JUNIOR ALMEIDA
ILUMINAÇÃO               EDNER CARECA

OPERAÇÃO DE
AÚDIO E VÍDEO         ROBÉRIO CAVALCANTE
                                        ERICK SILVA


ELENCO      PAULO POETA
                       CHICO DE ASSIS
                       ARILENE DE CASTRO


PRODUÇÃO EXECUTIVA       PATACURI - CULTURA, FORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO                                                                                                                                  AFRO AMERÍNDIO

Teatro "Graciliano Ramos, um brasileiro alagoano - Memórias de Heloísa"


"O CHÃO DE GRACILIANO" 
NO BICENTENÁRIO DE EMANCIPAÇÃO POLITICA DE ALAGOAS

ESPETÁCULO TEATRAL




Circulação pelas cidades

Palmeira dos Índios, Viçosa, Quebrângulo e Maceió.

Público Alvo:
Estudantes da Rede Publica de Ensino e População em Geral

Objetivo Geral:

Celebrar os 125 anos de nascimento do escritor alagoano Graciliano Ramos nascido em 27 de outubro de 1892 na cidade de Quebrângulo/AL dentro das comemorações do Bicentenário da Emancipação Política de Alagoas com apresentações do espetáculo de teatro memorial “Graciliano Ramos um Brasileiro Alagoano – Memorias de Heloísa”.

Objetivos Específicos:

Circular com o espetáculo teatral multimídia “Graciliano Ramos um Brasileiro Alagoano – Memorias de Heloísa” comemorando 15 anos da montagem original da peça e os 25 anos do livro “Cartas de Amor à Heloísa – Correspondências.”


1.1    CIRCULAÇÃO DO ESPETÁCULO TEATRAL MULTIMÍDIA

“GRACILIANO UM BRASILEIRO ALAGOANO - Memórias de Heloísa
A história do espetáculo Graciliano Um Brasileiro Alagoano começa em 2003 quando a Secretaria de Cultura de Alagoas convida um grupo de profissionais de teatro (Beto Leão, Chico de Assis e Paulo Poeta), para produzirem uma peça de teatro que contemplasse a obra de Graciliano.  A encomenda tinha o propósito de produzir um material que pudesse ser encenado por ocasião da realização, em Maceió, da Exposição “O Chão de Graciliano”, que percorria o país numa realização do Sesc  em parceria com instituições de cultura , no caso do nosso estado, a Secretaria de Cultura.


O grupo aceitou a encomenda e encarregou o ator e jornalista Paulo Poeta para produzir uma adaptação que contemplasse o máximo possível da obra do Mestre Graça. Depois de idas e vindas, dos ajustes necessários, chegou-se ao resultado: um texto adaptado, de mais ou menos trinta minutos, com fragmentos de entrevistas, crônicas e trechos dos principais romances de Graciliano.

O espetáculo, que foi dirigido por Beto Leão, foi apresentado durante a exposição, obtendo o reconhecimento da crítica e do público.

O sucesso conseguido pelo espetáculo fez com que o governo de Alagoas convidasse o grupo para participar do projeto Alagoas de Corpo e Alma, que percorria o país divulgando as potencialidades do nosso estado nos mais variados aspectos: turismo, negócios e também um pouco da nossa cultura (dança música, culinária, artes visuais e teatro).

Com a chancela do Alagoas de Corpo e Alma, Graciliano um Brasileiro Alagoano percorreu palcos em várias capitais de estados pelo Brasil a fora.  Esteve em Recife, Aracaju, São Luiz do Maranhão, entre outras. A temporada foi encerrada com uma apresentação no Teatro Sérgio Porto, no Rio de Janeiro. Por onde passou Graciliano um Brasileiro Alagoano recebeu sempre o aplauso e reconhecimento do público e da crítica.

Com o fim do Alagoas de Corpo e Alma o espetáculo ganhou independência e tem sido apresentado ao longo desses 10 anos em diversos palcos, festivais de cultura e feiras literárias a exemplo da última Bienal Internacional do Livro, realizada pela Universidade Federal de Alagoas em 2011 e 2015.

Em 2012, por ocasião das comemorações dos 120 anos do nosso maior escritor, o grupo sentiu a necessidade de incrementar a adaptação e dar ao espetáculo uma nova roupagem. A partir do primeiro foi construído um novo texto, que tem como mote as cartas enviadas por Graciliano à Heloísa Ramos.


O novo texto “Graciliano Ramos, um brasileiro alagoano – Memórias de Heloísa”, propõe um diálogo permanente entre as cartas e trechos de romances. Tudo isso é contado no palco por Paulo Poeta, Chico de Assis e Heloísa personificada pela atriz Arilene de Castro, com direção geral de Beto Leão e Encenação de Marco Antonio de Campos.



      

Com o ingresso de um encenador no processo, buscou-se também prestar uma justa homenagem ao cinema. Nesse ponto o espetáculo também dialoga com trechos de filmes dos cineastas Nelson Pereira dos Santos (Memórias do Cárcere e Vidas Secas), e Leon Hirszman (São Bernardo). 


2017 marca os 90 anos do casamento de Graciliano e Heloísa, com este marco simbólico a nova montagem procura fazer uma homenagem a memória de Heloísa Ramos, segunda esposa de Graciliano.

É comum ouvir- se, aqui e ali, a repetição frase: Por traz de um grande homem há sempre uma grande mulher. No caso de Graciliano essa máxima comprova-se: Dona Heloísa esteve com Graciliano em todos os momentos. Foi um pilar importante para que o escritor realizasse sua obra.

Com este espetáculo o grupo espera contribuir para a divulgação de Alagoas através da obra desse escritor que é, sem dúvida, um dos maiores escritores do Brasil e da língua portuguesa.


Temporada Bicentenário da Emancipação Política de Alagoas – março 2017.




Teatro Deodoro - Maceió /AL







Centro de Convenções  - Viçosa /AL






IFAL – Palmeira dos Índios / AL






Teatro - Quebrângulo /AL







                                                      


           MÍDIA DA PRIMEIRA TEMPORADA NACIONAL












"Volta à Seca" - Teatro


O ESPETÁCULO TEATRAL “VOLTA À SECA”





                                                                                                              Foto Erick Silva                                  

“Volta à Seca”, de Maurício Melo Junior, direção e encenação de Marco Antonio de Campos interpretado pelo ator Chico de Assis comemorando 40 anos de carreira, estreou em 25 de novembro de 2016 no Teatro Deodoro em Maceió

Vencedor dos Prêmios "Lei de incentivo à Cultura - Eris Maximiano (Prefeitura Municipal de Maceió - 2015) e Fomento e Apoio a Produção Teatral (Secretaria de Estado da Cultura de Alagoas - 2015).

O espetáculo surge a partir do livro Andarilhos” lançado em 2007 do Jornalista, escritor e crítico literário Maurício Melo Junior, que contém duas novelas, “Caminho só de ida” e “Volta à seca”, ambas misturaram história e invenção bem ao estilo aliciador do escritor que não nos permite deixar a leitura antes do fim.

As duas histórias que compõe o livro Andarilhos possibilitam, na consistente narrativa de Maurício Melo Júnior, um mergulho em dois universos caros à história de Alagoas e à mitologia brasileiras: as ressonâncias do cangaço justiceiro de Lampião e a pátria Quilombola de Palmares”.






                                                                                                     Foto de João Ericsson 



Tendo como destaque em “Volta à seca” a impecável narrativa sobre um cangaceiro de Lampião que existiu realmente, que, após cumprir 18 anos de cadeia, vai tentar uma vida decente no Rio de Janeiro, mas acaba envolvido num incidente, digamos, político.

Apresenta se ai um toque inusitado, que talvez esteja na esperança permeada na narrativa até a aproximação do final onde vira pó, ilusão, palavra “que a vida não alcança”, como escreveu Drummond no poema “Viver”, de As impurezas do branco (J. Olympio, INL, 1973).

         


                        
                                                                                                                                                  Foto joão Ericsson                                             

“Volta à Seca” é um monólogo ágil, multimídia, em três quase atos em que o personagem principal, o cangaceiro Volta Seca, deixa a prisão e procura retomar a vida “normal”. Na montagem, existem três momentos básicos: A saída da prisão; Os momentos como porteiro de um jornal no Rio de Janeiro; O desespero da volta ao nada.

O espetáculo apresenta estas passagens marcadas pela mudança de figurino, projeção de vídeos e mudanças de cenários. A casimira simples da saída da prisão; a roupa convencional do porteiro; O traje de cangaceiro.

         
                                  
                                                                                                                                                  Foto Erick Silva

O trabalho do ator Chico de Assis, mantem uma forte carga dramática, com o personagem falando diretamente com a plateia, numa conversa franca em tom de quem desabafa. Importante observar ainda na construção do personagem, o maneirismo da fala buscando reproduzir uma época. Em nota do autor no texto o personagem Volta Seca deverá falar no ritmo do sertão, nos moldes do idioma “pedra” de João Cabral de Melo Neto.

O texto divide algumas épocas vivenciadas pelo personagem com entradas periódicas do locutor vai trazer um clima mais anos 60 (ao estilo repórter Esso) e algumas projeções serão utilizadas para apoiar a ambientação.

                             
                                           

                                                                                                              Foto de Jorge Vieira


FICHA TÉCNICA

Texto Original               Maurício Melo Junior
Encenação                     Marco Antonio Campos
Dramaturgia                  Chico de Assis e Invisível Companhia de Teatro
Preparação de Atores    Daniela Beny e Antonio Henrique
Trilha Sonora Original  Jurandir Bozo
Arranjos                         Kal Lima
Adereços                         Mestra Vânia Oliveira
Cenografia e Figurinos  Synara Holanda e Marco Antonio Campos
Designer Gráfico e
Cenotécnico                   Erick Silva       
Atriz Convidada             Nany Moreno

Produção Executiva       Patacuri - Cultura, Formação e Comunicação Afro- Ameríndio


Elenco                            Chico de Assis